Por algum tempo me dediquei a prospectar e identificar autogestões com ações efetivas no cuidado da saúde de seus beneficiários e – pasmem – poucas são as que tem algum programa consistente e duradouro.
Os gestores em geral estão dispostos a isso, mas da idéia à ação pouco ou quase nada tem sido feito. As dificuldades administrativas, as complicações políticas internas ou mesmo a burocracia, neste caso, principalmente das autogestões do setor público, dificultam a inovação deste segmento no nosso Brasil brasileiro.
Dói, dói muito saber que essas operadoras precisam reduzir custos da sua carteira com ações voltadas para a prevenção de doenças e para o gerenciamento de casos quando a doença já estiver instalada.
Mais do que necessidade do ponto de vista da qualidade de vida dos beneficiários e do aumento da população de risco, é também uma questão imperiosa para o equilíbrio dos custos.
Não há encontro, reunião, seminário ou congresso do nosso segmento que não trate desse tema. Há publicações valiosas sobre promoção de saúde, prevenção e gerenciamento de condições crônicas. Hoje é a agenda nacional do setor!
E como fazer isso? – É simples. Faça uma análise da sua carteira com base nas contas médicas, identifique dentro dos diversos grupos diagnósticos os indicadores de maior gasto e parta para a ação já.
Não perca tempo. É vital para a saúde física e financeira do plano e também para a sobrevivência do sistema.
Josué Fermon é Consultor
Jfermon.blogspot.com.br
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