sexta-feira, 25 de setembro de 2009

QUE TAL O SITIO DA ANS NOS FINAIS DE SEMANA?

Aqueles que quiserem utilizar o sitio da ANS nos finais de semana, podem. Mas não pensem que vão encontrar lazer com churrasqueiras, piscina e frutas no pomar. Esse sítio é para os muito ocupados que não têm tempo de utilizá-lo durante o dia-a-dia de seus escritórios.

Lá encontrarão informações atualizadas, as atas de reuniões da diretoria, legislação e muito outros dados sobre o setor de saúde suplementar, com bastante informação.

Neste momento, já está publicado no Portal (no site, no sítio? – Não sei mais) o Caderno de Informação da Saúde Suplementar, edição de setembro de 2009, com algumas inovações e registros até o mês de junho deste ano, de grande interesse para os profissionais que atuam na área.

Por tudo isso é muito engraçado esses organismos oficiais tratarem por “sitio” seus portais ou páginas da Internet, sem reconhecer o termo em inglês (site), utilizado em todo o mundo. Principalmente a boa ANS.

Poucas pessoas gostam mais da Agência Nacional de Saúde Suplementar do que eu, não só pelo esforço que vêm fazendo para regulamentar o setor, como pela seriedade do seu atual presidente, com quem tive um breve convívio há alguns anos, ainda no Ministério da Saúde, antes que ele assumisse seu atual cargo.

Mas, paciência! Porque não chamar Portal, páginas da Internet ou mesmo site?

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar

www.fermon.com.br

 

terça-feira, 22 de setembro de 2009

IMAGINE O PLANO DE SAÚDE DOS SONHOS. É POSSÍVEL CHEGAR LÁ.

Imagine se um plano se saúde fosse visto como um especialista em saúde e o maior defensor dos seus membros.

Imagine se um plano de saúde informasse e aconselhasse os seus membros e reduzisse a ansiedade da doença.

Imagine se os membros soubessem que seu plano de saúde se dedica a obter o melhor prestador para a condição de saúde deles, e recebessem o tratamento mais eficaz e atual.

Imagine se os planos de saúde assumissem responsabilidade por ajudar um paciente a transitar pelo sistema.

Imagine se os membros e os planos de saúde trabalhassem juntos para manter o membro saudável.

Imagine se os interesses dos planos de saúde, pacientes, prestadores e patrocinadores do plano estivessem todos fundamentalmente alinhados.

Se os planos de saúde fossem dedicados à saúde, as conseqüências em termos de criatividade, inovações e valor da assistência seriam enormes.

“Texto transcrito do livro Repensando a Saúde, de Michael Porter e Elizabeth Teisberg. Tradução de Cristina Bazan. Consultoria Supervisão e Revisão Técnica da equipe Amil.”

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar

www.fermon.com.br

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

CRIANÇAS DE HOJE, CLIENTES DOS PLANOS DE SAÚDE AMANHÃ

Precisamos construir o futuro na saúde suplementar sobre bases resistentes e duradouras. Estas bases são as nossas crianças, que para ser sempre saudáveis teem que ser acompanhadas por toda a vida desde os seus primeiros momentos.

Eu não entendo a pisada de bola dos planos de saúde com relação aos pediatras de Brasília. Nada melhor para essas empresas do que uma carteira saudável por muito tempo, o que naturalmente se consegue com uma boa assistência prenatal e um bom acompanhamento médico do futuro beneficiário.

Ainda presas a conceitos antigos de quanto menos pagar, melhor, as operadoras insistem na briga por tabela de preços com a Sociedade Brasileira de Pediatria - DF, resistindo a remunerar o que os pediatras consideram o preço justo.

Esta seria, a meu ver, a grande oportunidade de dar início a uma forte mudança de conceitos com relação ao pagamento dos médicos, para termos uma população mais saudável no futuro. E o futuro são as crianças de hoje.

O pediatra justamente remunerado poderá executar seu serviço com mais dedicação e todos sairão ganhando, inclusive os planos de saúde, porque terão carteiras mais saudáveis e deixarão satisfeitos os pais de hoje, que, enfim, são quem financiam o sistema. No final das contas, é mais barato.

Economizando nas ações preventivas, inclusive da população idosa, teremos bons resultados, menores custos e todo mundo satisfeito. Este é o caminho.

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar

www.fermon.com.br

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A DOENÇA DOS HOSPITAIS DE BRASÍLIA

Eu já disse por aqui que em caso de doença grave que me obrigue a viver em hospitais, eu prefiro logo uma boa morte.

Ontem passei o dia observando a emergência de um dos melhores hospitais particulares de Brasília, que tem nome de santa e que – dizem – está sendo vendido a um sócio de outros hospitais na Capital Federal, dos quais o principal deles, que fica do lado, também tem nome de santa. Todos muito caros.

Ver a desordem reinante ali me deixou esperançoso de que a sociedade, o Ministério Público ou quem mais tiver poder na Corte deve fazer alguma coisa para melhorar serviços tão deprimentes.

Gente em maca nos corredores, abanados pelos parentes para aliviar o calor, outros gritando de dor em cubículos com dois leitos cada e os funcionários amontoados entre conversas e anotações num posto de enfermagem que mais parece uma guarita. Havia enfermeiras com jeito de boazinhas, mas a maioria das que eu vi estava mesmo com cara de eu-odeio-tudo-isso.

A rede de hospitais privados em Brasília tem poucos hospitais, uns pertencentes a três operadoras e outros a alguns médicos bem aquinhoados. Por isso os preços praticados estão entre os mais caros do país, assim como os gastos com materiais, medicamento e exames.

As operadoras que custeiam o setor, a maioria de autogestões do serviço público é generosa e não quer privar seus assistidos do melhor atendimento, mas esquecem de exigir melhorias na qualidade.

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar

www.fermon.com.br