sexta-feira, 29 de julho de 2016

A saúde pública tem jeito, sim.

"O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), afirmou nesta quinta-feira (28) que as decisões judiciais que obrigam o poder público a arcar com serviços do sistema de saúde deverão aumentar em R$ 7 bilhões os gastos da área para União, Estados e municípios somente este ano". (noticias.uol.com.br)

Que tal cobrar das 1.445 operadores de planos saúde o serviço prestado aos seus clientes pelo SUS, como manda a lei? Os 50 hospitais universitários federais, todos de referência nacional, poderiam liderar esse processo com assento no Conselho Nacional de Saúde. Apenas uma operadora (Amil) faturou mais de R$ 12 bilhões no ano passado e, vejam só, cresceu mais de 8% segundo a revista Exame.

JOSUÉ FERMON

www.fermon.com.br

sexta-feira, 22 de julho de 2016

A PRIMAZIA DO BEM COMUM

O pai da moderna administração, Peter Drucker, previa que as novas organizações teriam estruturas simples, menos hierárquicas e mais flexíveis nas relações de trabalho (Harvard Business Review, Boston, jan/fev. 88). Haveria pessoas preocupadas em elevar suas atividades a um certo nível criativo e também comprometidas com a excelência nas relações interpessoais. "Como modelo organizacional ele cita, entre outros, o da orquestra sinfônica. Uma combinação de alta especialização individual com coordenação e sincronismo temperados por um caráter artístico" (RAE set/out 92, pg. 18).

Por isso, não basta sermos eficientes, dominarmos a modernidade tecnológica e terminarmos o dia mais assoberbados do que antes. É necessário o compartilhamento de nossas atividades cotidianas, desfazendo núcleos, integrando-nos uns aos outros e humanizando nosso dia a dia, tecendo uma rede em que os gestores são os pontos de ligação, maestros que regem esse imenso desafio de atender a população brasileira no seu legítimo interesse por um serviço de saúde mais humano e melhor.

Nessa trama, dividir informações é fortalecer os laços na busca do bem comum para que todos sejamos vitoriosos.

 O Brasil agradece.