sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A DIFÍCIL BOA VIDA DOS SESSENTÕES

Será que a turma dos 60 aos 70 anos precisa de privilégio na fila da loteca? Ou de estacionamento na porta dos bancos? Aos bancos não vão mais e a loteria é uma distração.

Precisamos encarar com seriedade esse grupo que está crescendo exponencialmente e o que fazer para ocupar tanta gente mais ativa e disposta, sem descuidar da sua boa vida.

Faço parte da diretoria de um dos mais exclusivos clubes de Brasília, que historicamente prestigia as pessoas com mais de 60 anos, ou isentando de taxas ou promovendo as mais diversas atividades para essa turma sempre presente.

Ocorre que essa presença cada vez aumenta mais e nos vemos na iminência de controlar a tal turminha espevitada, tanto na freqüência a festas dançantes, como nas atividades esportivas, onde não pagam nada ou pagam a metade dos que os outros pagariam.

Também é interessante como o comparecimento maciço de idosos afugenta, de certa maneira, os mais jovens que não querem ir a programas de “velhos” e perdem o que assisti nesta semana, um grupo de “meninos” e “meninas” na faixa dos 60, descendo de um tirolesa com mais de 500 mts. com uma alegria quase infantil.

O que fazer com tanta gente alegre, feliz e entusiasmada, que agora não quer mais parar de sair de casa, como nos velhos tempos? Quem paga a conta? Os jovens não são mais, porque estão diminuindo ou porque também estão ficando velhos.

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar

www.fermon.com.br

 

 

 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A TIMIDEZ DA GEAP. O MERCADO AGRADECE.

Qualquer um de nós sabe, quando na vida mundana, que as mulheres adoram os homens ousados, mas nunca, nunca mesmo, perdoam os tímidos, aqueles sem coragem para avançar um pouquinho que seja.

Assim é o jovem mercado da saúde suplementar e assim é a situação da Fundação GEAP com seus 750 mil beneficiários, dos quais cerca de 48% são compostos de idosos que estão em vias de ver seu plano de saúde ao léu.

Dentro de pouco tempo o STF - Supremo Tribunal Federal deve decidir a favor de Acórdão do TCU - Tribunal de Contas da União que só permite convênios daquela operadora com seus instituidores originais, retirando um naco de 250 mil vidas da sua carteira e aprofundando suas dificuldades.

Desta forma, os beneficiários estarão livres para buscar outros planos, mas terão que se mexer muito para conseguir a mesma cobertura em igualdade de condições, o que pode ser uma grande dificuldade, já que as operadoras privadas não podem comprometer sua carteira com beneficiários de risco ou com doenças preexistentes.

Custo a entender como a Fundação Geap de Seguridade Social com seu vigoroso e promissor plano de saúde para servidores públicos, permitiu-se tamanho risco, não batalhando pela ampliação da clientela, como seria seu direito, e ao mesmo tempo, não defendendo a clientela conquistada, permitindo que forças malsãs reduzissem seu poder e a sua capacidade de crescer.

Haja timidez!

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar.

www.fermon.com.br