quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A CADEIA DE VALOR EM SAÚDE

Recebi do Dr. Emerson Fidelis, Presidente da UNIMED - Federação Minas, o livro A Cadeia de Valor em Saúde com uma proposta de reorganização da atenção na saúde suplementar, junto a uma carta na qual ele manifesta sua crença em contribuir para a transformação do setor através desta excelente obra.

A publicação não está disponível para comercialização, o que é uma perda para as operadoras por ser indispensável em nossas prateleiras, juntamente com o primeiro volume da coleção, sobre modelo cuidador.

No livro, o conceito de valor em saúde é definido a partir do ponto de vista do paciente, sendo uma grande inovação contra o pensamento predominante de esforços administrativos e operacionais, mas de pouca dedicação aos anseios do usuário final.

O que hoje vemos é a preocupação em definir preços sempre que possível espremendo para baixo, em aumentar a fiscalização e as benditas auditorias médicas, com glosas quase sempre irrecuperáveis, mas nada com relação ao desempenho dos profissionais ou à melhoria do paciente, oferecendo maior tempo e dedicação à sua saúde.

Talvez se deixarmos de lado o excesso de controles fiscalizatórios e passarmos a acompanhar com maior afinco a satisfação e a melhoria no atendimento dos beneficiários, possamos assistir a uma verdadeira revolução de conceitos, com o aumento do valor em saúde de toda a cadeia prestadora de serviços.

E assim todos serão felizes para sempre!

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar

www.fermon.com.br

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

DEIXEM A GEAP EM PAZ !

Como se não bastasse as agruras em que vive o setor de saúde suplementar, com a maioria das empresas se equilibrando perigosamente na difícil linha entre custos e atendimento, a GEAP vem sofrendo constantes interferências externas em sua administração, o que nos faz duvidar até que ponto ela vai resistir.

Tudo começou com o TCU impondo restrições aos convênios que não sejam dos três patrocinadores originais (Ministérios da Saúde, Previdência Social e Trabalho), em face da apelação de uma empresa do setor privado. O relator foi o honrado Ministro Ubiratan Aguiar, hoje presidente daquela Corte, a quem conheço há mais de 40 anos e posso assegurar que ele nunca utilizou a GEAP. Portanto, desconhece a sua importância para nós, pobres servidores e dependentes de outros órgãos.

O assunto ainda está no Supremo Tribunal Federal sob vistas do Ministro Ricardo Lewandowski para ser decidido; agora o deputado Celso Russomano, está questionando a GEAP através da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, para verificar a aplicação de recursos destinados à assistência médica.

Apenas quem não tem o menor conhecimento das peculiaridades dos planos de saúde é que pode dificultar a vida da GEAP, quando todos nós deveríamos, isto sim, ajudá-la a cuidar dos seus quase 350 mil idosos, centenas deles com mais de 100 anos de idade.

E é claro que o mercado está de olho nos clientes que ficarem desamparados! Quem não estaria?

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar

www.fermon.com.br

 

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A SAÚDE SUPLEMENTAR NA SEGURANÇA PÚBLICA NÃO É UTOPIA. É FATO.

Um dos programas mais bem concebidos e exequíveis do Governo é o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI, que completou 2 anos no mês passado e prevê, entre outras coisas, o Sistema Nacional de Atenção à Saúde dos Servidores da Segurança Pública.

E a palavra mágica, como não poderia deixar de ser, é prevenção! Não só nas ações de segurança propriamente ditas, com medidas voltadas para jovens de 15 a 24 anos com o risco de se envolver na violência que está em sua volta, mas também com uma política de valorização e motivação dos profissionais a partir do seu ingresso na profissão.

A atenção à saúde desses servidores é considerada como tema urgente na valorização da classe e envolve, no nível federal, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e o Sistema Penitenciário Brasileiro; no nível estadual, as polícias civil e militar e no nível municipal, os guardas municipais.

A sobrecarga física e emocional ou o envolvimento em ações de alto risco mais a pressão da sociedade causam elevado nível de estresse e de sofrimento, justificando maior atenção à saúde desses profissionais.

Especificamente, serão promovidas ações na prevenção e tratamento de problemas associados a drogas e tabagismo, estresse, hipertensão arterial, diabetes e também na promoção da saúde, incluindo a saúde bucal.

O programa do Governo Federal pensou em tudo, até mesmo na preparação para a aposentadoria. Que Beleza!

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar

www.fermon.com.br