quarta-feira, 23 de junho de 2010

CENTRAL DE PARECERES - SEGUNDA OPINIÃO MÉDICA

Não se sabe quantos partos cesarianos, quantos úteros arrancados e quantos outros procedimentos cirúrgicos são feitos desnecessariamente no Brasil.

Com consultas curtas e sem ouvir adequadamente os pacientes, é necessário que haja mecanismos de proteção para evitar internação ou cirurgia quando existir outras possibilidades de tratamento.

Cada caso é um caso, mas as operadoras de planos de saúde e as auditorias médicas sabem o quanto isso custa, quando precisam fornecer uma autorização ou analisar uma conta médica baseada na história clínica do paciente.

A Universidade de Cornell (EUA) analisou os resultados da segunda opinião médica e concluiu que 27,6% dos pacientes não tinham confirmação cirúrgica, sendo que 82% desses últimos não foram submetidos a cirurgia após seis meses de seguimento e 77,9% continuaram sem a cirurgia após um ano.

Essa economia se estende aos exames de patologias: em revisão de lâminas, o custo/benefício de cada US$ 1,00 investido representou uma economia de US$ 1,91, transformando diagnósticos malignos em benignos. Nos EUA, há estimativas feitas por seguradoras privadas que 25% dos laudos de radiologia das mamas são errôneos ou mal interpretados.

Portanto, a Central de Pareceres é muito bem vinda por aqueles planos de saúde que buscam um diferencial de mercado com redução de custos, checando auditorias médicas, dispensando internações e exames desnecessários. Procure-nos para mais informações.

 

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar.

 

www.fermon.com.br