Com operações em geral estruturadas nas áreas administrativo-financeiras e de atendimento-cadastro e quase nada na atenção ao cuidado, onde deveriam prevalecer os programas de prevenção e de gerenciamento de doenças, as autogestões em saúde podem se tornar inviáveis com o crescente aumento de custos pelas razões que todos conhecemos:
- Envelhecimento da população
- Inovações tecnológicas
- Redução das taxas de fertilidade
- Ampliação de direitos
- Foco no atendimento da demanda e não nos cuidados
Um passo importante que ainda não tem sido levado em conta é a criação de uma Ouvidoria para acolher a demanda dos usuários, dos prestadores e dos demais envolvidos na operação, com o objetivo de mediar conflitos e atenuar as reclamações de todos os lados.
Assim, ao invés de administrarmos o benefício-saúde (ou pagar tratamentos) e tentar controlar seus custos, passaremos a fornecer informações de saúde, apoiando e aconselhando beneficiários, médicos e prestadores, com minimização da burocracia.
- Simplificação administrativa
- Aumento da confiança recíproca
- Satisfação do usuário
- Preocupação com a qualidade de vida
Por fim, a organização da carteira por grupos diagnósticos ou por condições de saúde semelhantes, permitirá uma dedicação integral e homogênea por parte dos gestores e dos profissionais de saúde.
Josué Fermon é Consultor
jfermon.blogspot.com
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