quinta-feira, 16 de julho de 2009

O SUFOCO DAS AUTOGESTÕES

Com operações em geral estruturadas nas áreas administrativo-financeiras e de atendimento-cadastro e quase nada na atenção ao cuidado, onde deveriam prevalecer os programas de prevenção e de gerenciamento de doenças, as autogestões em saúde podem se tornar inviáveis com o crescente aumento de custos pelas razões que todos conhecemos:

  1. Envelhecimento da população
  2. Inovações tecnológicas
  3. Redução das taxas de fertilidade
  4. Ampliação de direitos
  5. Foco no atendimento da demanda e não nos cuidados

Um passo importante que ainda não tem sido levado em conta é a criação de uma Ouvidoria para acolher a demanda dos usuários, dos prestadores e dos demais envolvidos na operação, com o objetivo de mediar conflitos e atenuar as reclamações de todos os lados.

Assim, ao invés de administrarmos o benefício-saúde (ou pagar tratamentos) e tentar controlar seus custos, passaremos a fornecer informações de saúde, apoiando e aconselhando beneficiários, médicos e prestadores, com minimização da burocracia.

  • Simplificação administrativa
  • Aumento da confiança recíproca
  • Satisfação do usuário
  • Preocupação com a qualidade de vida

Por fim, a organização da carteira por grupos diagnósticos ou por condições de saúde semelhantes, permitirá uma dedicação integral e homogênea por parte dos gestores e dos profissionais de saúde.

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar, Blogueiro, blogueiro e Ouvidor certificado pela Associação Brasileira de Ouvidores – Ombudsmann.

jfermon.blogspot.com

 

 

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