terça-feira, 7 de julho de 2009

A LÓGICA DA CASSI

Há dois anos estudando o assunto, a Cassi emitiu discretamente em abril uma solicitação de cotação para contratar consultoria externa para serviços de gerenciamento de doenças e gerenciamento de casos.

Além da transferência de “know how” para capacitar seus próprios profissionais, deverá ser feito o mapeamento da carteira para identificar a população-alvo e serão emitidos relatórios sobre o desenvolvimento do trabalho com classificação por grupos diagnósticos e as doenças crônicas em seus diversos graus de complexidade.

Antes, em processo idêntico, já convocara outras empresas para apresentar propostas para o Programa de Benefício Medicamentos (PBM), a fim de facilitar o acesso de remédios a seus beneficiários. Ora, raro é o caso de consulta médica que o paciente não sai com uma receita na mão!

Tudo indica que a empresa escolhida para ambos os casos está entre as mais aptas à prestação de tais serviços, fruto da incorporação de diversas outras que atuam na gestão de benefícios em seus diversos segmentos, inclusive de distribuição farmacêutica.

Assim, vemos que a Cassi, uma das duas únicas operadoras de autogestão no país com mais de meio milhão de vidas assistidas (a outra é a GEAP), está no caminho certo para acertar o passo.

O conflito com os três hospitais de Brasília não deve preocupar ninguém, pois são três hospitais de um dono só. Aí é outra história.

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