Josué Fermon
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
A USURPAÇÃO DE UM SONHO
Josué Fermon
sexta-feira, 29 de julho de 2016
A saúde pública tem jeito, sim.
"O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), afirmou nesta quinta-feira (28) que as decisões judiciais que obrigam o poder público a arcar com serviços do sistema de saúde deverão aumentar em R$ 7 bilhões os gastos da área para União, Estados e municípios somente este ano". (noticias.uol.com.br)
Que tal cobrar das 1.445 operadores de planos saúde o serviço prestado aos seus clientes pelo SUS, como manda a lei? Os 50 hospitais universitários federais, todos de referência nacional, poderiam liderar esse processo com assento no Conselho Nacional de Saúde. Apenas uma operadora (Amil) faturou mais de R$ 12 bilhões no ano passado e, vejam só, cresceu mais de 8% segundo a revista Exame.
JOSUÉ FERMON
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sexta-feira, 22 de julho de 2016
A PRIMAZIA DO BEM COMUM
quarta-feira, 27 de junho de 2012
INOVAÇÃO NA GESTÃO DE HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS
Há quase meio século o conceito de cuidado com a saúde foi magistralmente organizado pelos pesquisadores Leavell e Clark (*), que estabeleceram os níveis de prevenção de doenças, desde a fase pré-patogênica: prevenção primária (Promoção da saúde), prevenção secundária (Diagnóstico precoce, imunização e agravos clínicos) e prevenção terciária (Controle de doenças crônicas), lembrando que o risco à saúde do indivíduo tem três componentes distintos: a genética, o meio ambiente e o estilo de vida, aí incluída nos dias atuais a educação de trânsito.
Os esforços para melhorar o sistema de saúde no Brasil até há pouco tempo se concentraram no cuidado médico, quer seja em campanhas e programas específicos (saúde da mulher, luta contra a AIDS, saúde na escola, vacinação, etc.), quer seja na edificação de unidades assistenciais onde é consumida a maior parte dos gastos em saúde.
Quando discutimos a implantação de um hospital terciário, de alta complexidade e voltado não só para a assistência à saúde, mas também para o ensino e a pesquisa, é comum esperarmos que a preocupação com o quadro epidemiológico da região seja de outros entes públicos (autoridades municipais e estaduais).
No meu entender, sobretudo quando se trata de um hospital universitário, dado o seu caráter de ensino e pesquisa, precisaríamos traçar algumas ações de interesse direto da comunidade, incluindo o mapeamento clinico-epidemiológico do público alvo. Essas ações transcendem os limites do hospital e se apresentam como extensão universitária de fato.
A proposta seria escolher através de convênio com o governo local, postos de saúde estratégicos que funcionariam como centros de regulação médica e porta de entrada do hospital universitário.
Isso pouparia a instituição do afluxo de pacientes em situações meramente ambulatoriais que poderiam ser resolvidas nos serviços de atenção primária. Com efeito, a capacidade de solução desses problemas chega a ser superior a 90% dos casos, quando os postos estão devidamente qualificados e equipados.
Na gestão desses serviços assistências primários, haveria programas de ensino e pesquisa, assim como, a aferição da demanda classificada por grupos diagnósticos. Em atividade de ensino no campo ambulatorial, lá também estariam os residentes de medicina, de enfermagem e das outras profissões de atenção à saúde, tais como psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, etc.
Horário de academia. Não precisa dizer que a oferta da atenção primária no período de 6:00h às 22:00h, seria, além de inovadora, definitiva na obtenção de resultados satisfatórios para o hospital e para a população em geral, com enorme ganho político-institucional.
- Ah, mas isso ficaria muito caro! Será? Alguns dizem que não, depois de aferido o resultado final do exercício.
(*) Hugh Rodman Leavell, Edwin Gurney Clark, da Harvard School of Public Health e da Columbia School of Public Health, respectivamente.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
O CUSTO DA DESCONFIANÇA ENTRE OPERADORAS, PRESTADORES E USUÁRIOS.
Continuamos assistindo à preocupação das operadoras com o custo dos prestadores de serviços, ao mesmo tempo em que vemos um número de usuários cada vez maior, insatisfeito com o seu plano de saúde.
Não é possível entender quando uma enfermeira que faz regulação ou a chamada auditoria prospectiva proíba o fornecimento pelo prestador, de um antibiótico prescrito pelo médico assistente, levando aquele paciente à internação em UTI por conta do agravamento de seu quadro clínico.
Obviamente, o custo e a insatisfação do usuário vão aumentar com internação hospitalar desnecessária e a desconfiança contra o seu plano vai persistir. A enfermeira, que pertence ao órgão pagador, determinou e pronto, fim de conversa. Depois ela mostra em seu relatório o quanto o setor de auditoria economizou, negando aquele serviço, material ou medicamento.
E aí? Como ficam o respeito à soberania médica e ao plano de cuidados elaborado previamente para tratar em domicílio aquele paciente e seus problemas?
É o lenga-lenga de sempre: não dá mais para o nosso sistema de saúde continuar se preocupando apenas com o caixa da empresa, esquecendo seu foco principal que é o cliente. É prejuízo na certa!
A preocupação com os gastos deve existir, sim, mas está comprovado que ao se preocupar com a saúde dos seus beneficiários as operadoras ganham muito mais em satisfação e qualidade de vida de quem lhes paga e no final das contas é mais econômico, também.
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quarta-feira, 23 de junho de 2010
CENTRAL DE PARECERES - SEGUNDA OPINIÃO MÉDICA
Não se sabe quantos partos cesarianos, quantos úteros arrancados e quantos outros procedimentos cirúrgicos são feitos desnecessariamente no Brasil.
Com consultas curtas e sem ouvir adequadamente os pacientes, é necessário que haja mecanismos de proteção para evitar internação ou cirurgia quando existir outras possibilidades de tratamento.
Cada caso é um caso, mas as operadoras de planos de saúde e as auditorias médicas sabem o quanto isso custa, quando precisam fornecer uma autorização ou analisar uma conta médica baseada na história clínica do paciente.
A Universidade de Cornell (EUA) analisou os resultados da segunda opinião médica e concluiu que 27,6% dos pacientes não tinham confirmação cirúrgica, sendo que 82% desses últimos não foram submetidos a cirurgia após seis meses de seguimento e 77,9% continuaram sem a cirurgia após um ano.
Essa economia se estende aos exames de patologias: em revisão de lâminas, o custo/benefício de cada US$ 1,00 investido representou uma economia de US$ 1,91, transformando diagnósticos malignos
Portanto, a Central de Pareceres é muito bem vinda por aqueles planos de saúde que buscam um diferencial de mercado com redução de custos, checando auditorias médicas, dispensando internações e exames desnecessários. Procure-nos para mais informações.
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
WOKSHOP EM BRASÍLIA: CENTRAL DE PARECERES, PAGAMENTO POR DESEMPENHO E GESTÃO DA SINISTRALIDADE
A melhor maneira de conhecer, controlar e organizar os atendimentos aos clientes de uma operadora de plano de saúde é trazer para “dentro de casa” uma estrutura bem pensada, com resultados positivos em curto espaço de tempo.
Esta é uma das propostas do Workshop “Ferramenta e Ações para a Gestão da Sinistralidade” que será realizado em Brasília no próximo dia 8 de junho, das 8 às 12:30 horas.
Conheça a metodologia para implantar programas de custos efetivos de gerenciamento da saúde e também como estruturar um centro de prevenção e promoção da saúde eficiente, desenvolvendo projetos com os incentivos da ANS.
Outro tema do workshop será como funciona o modelo de remuneração médica baseada na performance e o resultado brasileiro que está sendo implantado em várias operadoras de saúde.
Saiba também o que empresas como NAGIS, ECOM, POSITIVO Informática e MICROSOFT fizeram. Veja como a Unimed Juiz de Fora conseguiu implementar ações simples para redução da sinistralidade, que resultaram em economia de milhões de reais.
Ao final, será o lançamento nacional da CENTRAL DE PARECERES, um serviço que faz a intermediação com médicos especialistas no Brasil e no mundo para emissão de pareceres que subsidiam tecnicamente a auditoria nos planos de saúde.
Mais informações: www.nagis.com.br
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domingo, 9 de maio de 2010
SEXO CINCO VEZES, HEIN? QUEM DIRIA!
Cada vez me convenço de que as meninas que andam rodando bolsinhas por aí, têm tudo a ver com a saúde de muitos brasileiros.
Depois que o ministro da saúde sugeriu sexo 5 vezes por semana para evitar o risco cardiológico, a gente se pergunta se não é hora de regulamentar a profissão dessas garotas, porque nem sempre nossas senhôras (o acento circunflexo é proposital) vão concordar com a medida terapêutica.
O que os sessentões vão fazer para atender à prescrição médica do ministro, quando não encontrar tanta disposição em casa?
O ministro está certo de que sexo é uma atividade de tirar o fôlego e evita problemas no coração, mas com sérios efeitos colaterais que são problemas no casamento, ainda que o sistema de saúde financie o “tratamento”.
Sensato mesmo é a atenção primária à saúde que tanto nos falta. Quando tivermos os postos de saúde funcionando integralmente como porta de entrada no sistema de saúde pública, aí vamos ver que ninguém vai querer ir a hospital, porque a maioria dos problemas vai ser resolvida no posto perto de casa.
As operadoras de saúde entram nessa, credenciando clínicas de contenção, ou seja, ambulatórios de regulação médica que referenciam seu pacientes para as unidades mais complexas apenas quando necessário.
Desta forma, estará de volta o velho conceito do “médico de família” que agora passa a ser uma equipe multidisciplinar que conhece cada um dos seus assistidos.
Sexo não é tudo!
segunda-feira, 26 de abril de 2010
SALVE-SE QUEM PUDER. NÃO É VULCÃO NEM FURACÃO, É REGULAÇÃO.
Não sei como aguentam os dirigentes de uma operadora de plano de saúde, diante de tanta conta para pagar e tantos usuários querendo mais, muito mais. Querendo, reclamando e brigando.
Por outro lado, a sempre presente ANS aumentando o rol de procedimentos (virá nova leva em junho/2010) na busca de regular o mercado sempre muito competitivo, mas por vezes descuidado, porque não faz o dever de casa.
E assim estão muitas operadoras pelo Brasil afora, que ainda cuidam das suas coisas como antigamente, quando tudo podia. Hoje não dá e quem não se ajustar não vai se salvar.
Claro, não há como sobreviver sem um choque de gestão verdadeiro, por incrível que possa parecer, afrouxando as amarras, diminuindo a regulação médica e o controle excessivo do que fazem os prestadores e se voltando mais para a defesa da saúde. Isso é inovação!
Já disse aqui que no dia em que os prestadores forem vistos como aliados das operadoras, unidos na busca do bem comum, todos vão sair ganhando e os usuários vão dar pulos de alegria. Pulos, sim. Saudáveis pulos de alegria com tudo em forma.
Não vejo a hora de ver as operadoras chamando essa gente em casa para fazer prevenção. Isso é fácil e sai mais barato, agradando a todos. Os médicos, por sua vez, se tiverem o pagamento por desempenho, irão atender com mais tempo, certos de que melhorando a saúde dos usuários vão ter um bônus lá na frente compensando a dedicação. Os hospitais também.
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sexta-feira, 19 de março de 2010
WORKSHOP: FERRAMENTAS E AÇÕES PARA A GESTÃO DA SINISTRALIDADE
A melhor maneira de conhecer, controlar e organizar os atendimentos aos clientes de uma operadora de plano de saúde é trazer para “dentro de casa” uma estrutura bem pensada, com resultados positivos em curto espaço de tempo.
Esta é uma das propostas do Workshop “Ferramenta e Ações para a Gestão da Sinistralidade” que será realizado em São Paulo nesta terça-feira, 23 de março e depois no Rio, Brasília e Porto Alegre.
Lá vamos conhecer uma proposta de metodologia para implantar programas de custos efetivos de gerenciamento da saúde e também como estruturar um centro de prevenção e promoção da saúde eficiente, desenvolvendo projetos com os incentivos da ANS.
Outro tema do workshop será como funciona o modelo de remuneração médica baseada na performance e o resultado brasileiro do que está sendo implantado em várias operadoras de saúde.
Saiba também o que empresas como NAGIS, ECOM, POSITIVO Informática e MICROSOFT fizeram. Conheça como a Unimed Bauru conseguiu implementar ações simples para redução da sinistralidade, que resultaram em economia de milhões de reais.
Ao final, teremos o lançamento nacional da CENTRAL DE PARECERES, um serviço que faz a intermediação com médicos especialistas no Brasil e no mundo para emissão de pareceres que subsidiam tecnicamente a auditoria nos planos de saúde.
Compareçam!
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