segunda-feira, 10 de outubro de 2016

DECÁLOGO DO OUVIDOR (7)

Ser honesto e ter vida pessoal correta. É preciso ser honesto para ser justo. Ser honesto para ser imparcial. Só a honestidade confere um cunho de respeitabilidade e confiança. Ser íntegro, probo e sensato. Ser simples e usar sempre o bom senso. A pureza da arte é como a verdade: tem horror ao artifício. Convém evitar certos hábitos, mesmo da vida íntima, pois eles podem macular a confiança de uma atividade em favor de quem irremediavelmente acredita nela. Fonte: ABO Nacional

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

DECÁLOGO DO OUVIDOR (6)

Não aceitar a intromissão de ninguém. Não permitir a intromissão ou a insinuação de ninguém, seja autoridade ou não, na tentativa de deformar sua conduta ou dirigir o resultado para um caminho diverso das suas legítimas e reais conclusões, para não trair o interesse da sociedade e os objetivos da justiça.

 

terça-feira, 4 de outubro de 2016

DECÁLOGO DO OUVIDOR (5)

1.           Ser livre para agir com isenção. Concluir com acerto através da convicção, comparando os fatos entre si, relacionando-os e chegando às conclusões sempre claras e objetivas. Não permitir de forma alguma que suas crenças, ideologias e paixões venham influenciar um resultado para o qual se exige absoluta imparcialidade e isenção. Fonte: ABO Nacional

 

DECÁLOGO DO OUVIDOR (4)

Ter autoridade para ser acreditado. Exige-se também uma autoridade capaz de se impor ao que afirmar e concluir, fazendo calar com sua palavra as insinuações oportunistas. Tudo fazer para que seu trabalho seja respeitado pelo timbre da fidelidade à sua arte, à sua ciência e à tradição. Decidir com firmeza. A titubeação é sinal de insegurança e afasta a confiança que se deve impor em momentos tão delicados. Se uma decisão é vacilante, a arte e a ciência tornam-se fracas, temerárias e duvidosas. Fonte: ABO Nacional.

 

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

DECÁÇOGO DO OUVIDOR (3)

1.           Manter o sigilo exigido. O segredo deve ser mantido na sua relativa necessidade e na sua compulsória solenidade, não obstante os fatos que demandem investigações terem, vez ou outra, suas repercussões sensacionalistas e dramáticas, quase ao sabor do conhecimento de todos. Nos seus transes mais graves, deve o Ouvidor ou Ouvidora manter sua discrição, sua sobriedade, evitando que suas declarações sejam transformadas em ruidosos pronunciamentos com repercussões nocivas. Fonte: ABO Nacional

 

terça-feira, 27 de setembro de 2016

DECÁLOGO DO OUVIDOR (2)

1.           Agir com modéstia e sem vaidade. Aprender a ser humilde. Controlar o afã ao vedetismo. O sucesso e a fama devem ser um processo lento e elaborado na convicção do aprimoramento e da boa conduta ética e nunca pela presença ostensiva do nome ou do retrato nas colunas dos jornais e nos vídeos das tevês. Não há nenhum demérito no fato de as atividades do Ouvidor ou Ouvidora correrem no anonimato, delas tendo conhecimento apenas a administração e as partes interessadas. Fonte: ABO Nacional

 

DECÁLOGO DO OUVIDOR (1)

Ao receber uma reclamação, evitar conclusões intuitivas e precipitadas. Conscientizar-se de que a prudência é tão necessária quanto a produção da melhor e mais inspiradora decisão. Jamais se firmar no subjetivismo e na precipitada presunção para concluir sobre fatos que são decisivos para os interesses dos indivíduos e da sociedade. Concluir pelo que é racional e consensual na prática convencional das ações de um Ouvidor ou Ouvidora. (Fonte: ABO Nacional)

 

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

A USURPAÇÃO DE UM SONHO

Acabo de ser demitido de um trabalho junto aos cerca de 50 hospitais universitários federais que me realizava muito. Na qualidade de Ouvidor Geral da Ebserh/MEC, um dos meus desafios era melhorar a qualidade de atendimento aos cidadãos e cidadãs que buscam nossos hospitais públicos. Sonhei e ainda sonho com isso todos os dias.

A mesma experiência eu tive com a rede de hospitais de câncer no Brasil, (filantrópicos), um dos quais deu meu nome a uma ala do hospital, entre tantas outras homenagens recebidas naqueles anos de Ministério da Saúde.

Acreditem, depois de um trabalho intenso para aperfeiçoar o atendimento aos sofridos usuários dos hospitais, com proposta inovadora de participação social, um substituto eventual do presidente da empresa, de passagem, representante do governo Dilma, simplesmente me demitiu, me fez desempregado. Não houve qualquer preocupação com o resultado ou mesmo o futuro do trabalho desenvolvido nesses quatro anos, aliás, objeto de tese acadêmica que estou concluindo sobre a participação da sociedade nos hospitais universitários federais.

Obras públicas nem sempre precisam de cimento e cal, apenas de sensatez e moralidade. Foi assim a construção da rede de ouvidorias dos hospitais universitários federais que tive a honra de coordenar na companhia de mais de 40 colegas do mais alto gabarito profissional.
Enfim, um sonho desfeito logo agora que o Brasil está melhorando...!

Josué Fermon

sexta-feira, 29 de julho de 2016

A saúde pública tem jeito, sim.

"O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), afirmou nesta quinta-feira (28) que as decisões judiciais que obrigam o poder público a arcar com serviços do sistema de saúde deverão aumentar em R$ 7 bilhões os gastos da área para União, Estados e municípios somente este ano". (noticias.uol.com.br)

Que tal cobrar das 1.445 operadores de planos saúde o serviço prestado aos seus clientes pelo SUS, como manda a lei? Os 50 hospitais universitários federais, todos de referência nacional, poderiam liderar esse processo com assento no Conselho Nacional de Saúde. Apenas uma operadora (Amil) faturou mais de R$ 12 bilhões no ano passado e, vejam só, cresceu mais de 8% segundo a revista Exame.

JOSUÉ FERMON

www.fermon.com.br

sexta-feira, 22 de julho de 2016

A PRIMAZIA DO BEM COMUM

O pai da moderna administração, Peter Drucker, previa que as novas organizações teriam estruturas simples, menos hierárquicas e mais flexíveis nas relações de trabalho (Harvard Business Review, Boston, jan/fev. 88). Haveria pessoas preocupadas em elevar suas atividades a um certo nível criativo e também comprometidas com a excelência nas relações interpessoais. "Como modelo organizacional ele cita, entre outros, o da orquestra sinfônica. Uma combinação de alta especialização individual com coordenação e sincronismo temperados por um caráter artístico" (RAE set/out 92, pg. 18).

Por isso, não basta sermos eficientes, dominarmos a modernidade tecnológica e terminarmos o dia mais assoberbados do que antes. É necessário o compartilhamento de nossas atividades cotidianas, desfazendo núcleos, integrando-nos uns aos outros e humanizando nosso dia a dia, tecendo uma rede em que os gestores são os pontos de ligação, maestros que regem esse imenso desafio de atender a população brasileira no seu legítimo interesse por um serviço de saúde mais humano e melhor.

Nessa trama, dividir informações é fortalecer os laços na busca do bem comum para que todos sejamos vitoriosos.

 O Brasil agradece.